DEZ DÚVIDAS MAIS COMUNS SOBRE A REPOSIÇÃO HORMONAL
VERDADES QUE VOCÊ DEVE CONHECER SOBRE REPOSIÇÃO HROMONAL E SAÚDE.

Você já se perguntou se a reposição hormonal é segura? Se engorda? Se aumenta o risco de câncer? Ou se realmente vale a pena fazer?
Eu sei o quanto esse assunto gera dúvidas, inseguranças e, infelizmente, muita desinformação.
Por isso, neste vídeo, eu quero conversar com você sobre as 10 perguntas mais frequentes que recebo no consultório sobre reposição hormonal com hormônios bioidênticos — sempre com base em evidências científicas atuais e com uma abordagem funcional e integrativa.
Vamos começar?
1. O que são hormônios bioidênticos?
São moléculas com a mesma estrutura dos hormônios que o nosso corpo naturalmente produz. Isso permite que se encaixem melhor nos receptores hormonais, gerando efeitos mais fisiológicos e com menos risco de efeitos colaterais. Estudos recentes confirmam sua segurança e eficácia quando usados com critério.
2. É só para aliviar sintomas ou pode prevenir doenças?
A reposição não é só para tratar calores ou insônia. Ela reduz inflamação, protege ossos, músculos, coração e cérebro, além de melhorar cognição e qualidade de vida. Ou seja: também é uma estratégia de prevenção.
3. Reposição hormonal aumenta o risco de câncer de mama?
Essa dúvida é comum. O risco está mais relacionado ao estado inflamatório do corpo do que ao hormônio em si. Mulheres com sobrepeso e inflamação crônica produzem estradiol a partir do tecido gorduroso, e isso sim pode gerar metabólitos cancerígenos.
A boa notícia é que, quando feita com estrogênio bioidêntico transdérmico e progesterona natural, a reposição não aumenta o risco de câncer, segundo estudos recentes.
4. Toda mulher pode fazer reposição?
Não é “todo mundo”, mas a maioria sim — desde que seja feita uma avaliação completa e individualizada, considerando histórico familiar, presença de doenças autoimunes, trombofilias, estado inflamatório, entre outros fatores.
5. Qual a melhor forma de usar: oral, transdérmica ou implante?
Depende do caso.
Estrogênio transdérmico tem menor risco hepático e trombótico.
Progesterona oral é a mais segura para o endométrio e ainda ajuda no sono e no humor.
Implantes têm boa adesão e liberação contínua, mas não permitem ajustes finos.
A via oral de estrogênio puro não é recomendada.
6. Reposição hormonal engorda?
Não. O que engorda é o desequilíbrio metabólico, a alimentação ruim, o sedentarismo e a inflamação. Com a reposição adequada, muitas mulheres melhoram o metabolismo, ganham massa magra e perdem gordura abdominal — desde que cuidem do estilo de vida.
7. A libido melhora com a reposição?
Sim. Estrogênio, progesterona, testosterona e DHEA influenciam diretamente no desejo sexual, lubrificação e orgasmo. Com os níveis hormonais equilibrados, a mulher melhora sexualmente e emocionalmente.
8. Por quanto tempo posso fazer reposição?
O tempo é individual. A recomendação atual é manter a menor dose eficaz pelo tempo necessário, com acompanhamento clínico e laboratorial. Muitas mulheres podem usar por anos, com segurança e qualidade de vida.
9. Quais exames preciso fazer antes de começar?
Perfil hormonal completo, função hepática, lipídios, tireoide, marcadores inflamatórios, hemograma, exames de imagem como mamografia e ultrassons. Reposição segura exige monitoramento.
10. Estilo de vida faz diferença?
Faz toda a diferença. Sem sono de qualidade, alimentação adequada, atividade física, hidratação e controle do estresse, os hormônios não agem bem. Reposição hormonal precisa estar inserida em um contexto de cuidado global com a saúde.